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Recentemente, tive a oportunidade de participar de um evento cujo objetivo é unir fornecedores e empresas interessadas em contratar algum produto ou serviço de Treinamento e Desenvolvimento. Eu, como fornecedora, pude apresentar a L. Castelo, em 6 minutos, para cada empresa. E mesmo nesses poucos minutos, as empresas faziam algum comentário rápido sobre suas principais demandas no momento. E é sobre essas demandas que quero compartilhar e refletir com vocês nesse breve texto.

Neste evento, estava diante de empresas de diferentes ramos de atuação, mas todas empresas de grande porte, muitas multinacionais e a maioria conhecida por todos nós, por seus produtos e serviços.

E sabem quais suas principais demandas nesse momento? PEOPLE SKILLS!

Mesmo empresas de grande porte, que já investem muito em T&D, que entendem a importância do desenvolvimento contínuo de líderes e equipes, ainda demandam por estratégias mais eficazes de desenvolvimento comportamental de seus profissionais. E as competências solicitadas poderiam ser até consideradas básicas, como comunicação assertiva, liderança estratégica, gestão do tempo, dentre outras. Mas a verdade é que, quando se trata de comportamento humano, não existe nada simples, básico, ou até mesmo definitivo.

Em primeiro lugar, porque o desenvolvimento precisa ser contínuo. Padrões comportamentais que levam à alta performance devem ser praticados e atualizados constantemente.

Segundo porque mudar o comportamento de uma pessoa já é complexo e demorado, que dirá de uma equipe ou de uma empresa. Por isso que os programas tradicionais e padronizados estão ficando cada vez mais obsoletos e talvez até inadequados.

E justamente por isso, e como terceiro ponto, o desafio fica ainda maior quando pensamos que uma empresa de grande porte precisa estabelecer práticas padronizadas de gestão, porque precisam ser replicadas a disseminadas para um grande número de pessoas, equipes, filiais. No entanto, nem sempre esses padrões funcionam em todos os contextos.

Diante disso, a busca por programas personalizados e diferenciados é cada vez mais presente. Vejo as empresas mais inovadoras adotando como estratégia de gestão principalmente a autonomia para seus gerentes regionais, para que estes possam compreender de maneira aprofundada sua realidade, e contratar os programas de desenvolvimento mais adequados para sua equipe de líderes, por exemplo. Assim como os programas de desenvolvimento individual, como Mentoria e Coaching Executivo, também tem sido cada vez mais solicitados, uma vez que possibilitam um desenvolvimento voltado às reais necessidades daquele líder.

Neste sentido, cabe também salientar que uma das people skills mais estratégicas para a alta gestão é a capacidade de realizar um bom diagnóstico de sua equipe, considerando os aspectos comportamentais individuais e coletivos, juntamente com a análise de processos, tarefas e resultados de seu time.

Diagnosticar requer observação, levantamento de dados, análise e tomada de decisão. Quando se trata de diagnóstico comportamental, esses elementos exigem outras people skills, tais como empatia, comunicação assertiva, liderança e inteligência emocional.

Reforço, deste modo, que trabalhar as people skills, de maneira efetiva, com sua equipe e com seus líderes, vem se tornando um dos principais diferenciais competitivos para as organizações, impactando principalmente na performance das equipes e consequentemente das empresas.

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